— Oi, mãe.
Ouço seu suspiro.
— Olá, querida. Acredita que seu pai inventou de aumentar a casa? — fico aliviada, ela me ligou para reclamar mais uma vez de meu pai. — Não sei mais o que esse homem quer fazer? Por que uma casa tão grande?
Ri.
— Ah, mãe, sabe que papai adora fazer uma obra.
Além de gostar de fazer as bugigangas para as crianças brincarem, Lara e eu tínhamos brinquedos novos todas as semanas. Era um bom tempo.
— Mas me diz a necessidade de ter uma casa tão grande, cabem todos aqui. Espaço para meus filhos e netos é o que não falta, você não pretende nos dar neto.
E ela tinha que tocar nesse assunto tão rápido? Um “oi, como você está?” seria bom de ouvir antes.
— Mãe…
— Bruno precisa entender que desse jeito vai ter bastante espaço para poucas pessoas. — Suspira mais uma vez. — E liguei para avisar que o filho da Fátima está em Los Angeles, você bem que poderia receber ele na sua casa.
Faço uma careta.
— Não vou colocar um estranho na minha casa…
— Não é um estranho, Camil