O sol da manhã banhava os jardins da propriedade da tia Marigold com uma luz dourada e suave, que refletia nas folhas úmidas do orvalho e nos parterres de flores recém-desabrochadas. Cada pétala parecia brilhar com uma intensidade quase mágica, como se a própria natureza antecipasse o momento que estava prestes a acontecer. Beatrice, de pé diante do grande espelho do salão, ajustava os delicados botões de seu vestido de seda creme, sentindo o tecido deslizar sobre sua pele. Cada toque, cada movimento, parecia carregado de uma eletricidade sutil que percorria todo o seu corpo, despertando nela uma ansiedade que misturava nervosismo e expectativa.
Ela respirava fundo, tentando organizar os pensamentos. Nos últimos dias, a ausência de Oliver havia deixado um vazio que ela não conseguia mais ignorar. As manhãs, os passeios e até mesmo os pequenos almoços tinham perdido o brilho sem a presença dele. O coração dela batia de maneira irregular só de pensar que poderia reencontrá-lo. Cada lemb