Oliver estava sentado sozinho em seu escritório, a luz suave do amanhecer entrando pelas janelas altas. A xícara de chá esfriava esquecida sobre a mesa, e ele mal percebia o tempo passar. Sua mente, no entanto, estava longe dali. Estava completamente ocupada com uma única e irresistível preocupação: como pedir a mão de Beatrice novamente. E desta vez, ele queria que fosse perfeito — agradável, delicado, inquestionavelmente dela.
O marquês se levantou, começou a andar de um lado para o outro, os dedos entrelaçados atrás das costas, os passos ritmados ecoando pelo piso de madeira. "Não posso simplesmente... dizer do jeito que fiz antes", murmurou, franzindo a testa. "Ela merece algo... memorável. Algo que mostre que... que eu a respeito, que penso nela em cada detalhe."
Ele se pegou imaginando diversas formas. Um jantar à luz de velas? Não, isso poderia parecer pomposo demais. Um bilhete? Ridículo — Beatrice jamais aceitaria uma proposta impessoal. Um passeio à beira do lago, como da úl