O sol despontava timidamente por entre as cortinas da residência de Oliver, lançando raios dourados sobre o quarto silencioso. Beatrice despertou primeiro, sentindo o calor do corpo do marquês ao seu lado, seu braço envolvendo-a com firmeza, mas com uma delicadeza que apenas Oliver sabia demonstrar. Ela abriu os olhos e por um instante se perdeu nos azuis intensos dele, lembrando-se de todos os momentos que os haviam levado até ali — das provocações, dos medos, dos duelos, dos segredos e, finalmente, da entrega completa de seus corações.
Oliver ainda dormia, o semblante relaxado e sereno, e Beatrice sentiu uma onda de ternura invadir seu peito. Nunca imaginara que poderia amar alguém tão completamente, e ao mesmo tempo, sentir-se tão segura, tão inteira, nos braços de outro ser humano. Um sorriso suave brotou em seus lábios, e ela se inclinou para tocar seu rosto, apreciando cada traço que a fazia sentir-se viva.
—Bom dia, meu impossível marquês —sussurrou ela, com uma voz carregada d