Pietro olhou para ela amargamente.
— Sua idiota! Como ousa! Devolva-me toda a couve-flor, o repolho, as folhas de nabo que estão nas suas mãos! Essas plantas são minhas, fui eu quem as cultivou! Pessoalmente, as rego, fertilizo, toco música para elas, leio histórias e até conto piadas. Elas são o meu orgulho e alegria! São cem vezes mais preciosas que ouro! Você já viu vegetais crescerem tão viçosos e suculentos na casa de outra pessoa? Jogá-los na culinária comum seria um desperdício!
Amara piscou, confusa.
— ...?
Ela pensou que Pietro estivesse cultivando os vegetais porque queria comê-los. Além disso, nunca imaginou que ele tivesse um hobby tão... peculiar.
— Coloque-os no chão imediatamente! — ele ordenou.
Amara ergueu uma sobrancelha.
— Tarde demais! Já os colhi! Q