Depois de tantas reviravoltas, os três finalmente chegaram em casa em segurança.
As sacolas de compras foram largadas na cozinha, mas cozinhar não era a prioridade. Primeiro, precisavam se livrar da camada pegajosa de glitter, lantejoulas e fragmentos de diamante que ainda grudavam em suas roupas e cabelos.
Cada passo deixava para trás um rastro cintilante, como se espalhassem pequenas fortunas pelo chão. Amara, já acostumada com absurdos que desafiavam a lógica, caminhava com cuidado, quase como se tivesse medo de desperdiçar o que brilhava.
O banho foi inevitável. Só depois dele ela vestiu roupas confortáveis e seguras, prontas para a “batalha” que se seguiria: preparar o jantar.
— Precisa de ajuda? — perguntou Pitter, entrando na cozinha com Théo.
Amara sorriu e pegou o menino no colo, ainda sentindo o perfume suave do shampoo em seus cabelos recém-lavados.
— Vocês dois podem chamar os empregados. Depois, vão assistir TV e esperar a comida pronta. Não quero ninguém se sujando.
Pit