A noite com Lenno Bráz passou, e os dias seguiram seu curso. Meio mês de férias não podia ser desperdiçado, e Amara decidiu que seria a responsável pelo passeio de Théo naquele dia.
— Senhorita Amara, você não quer esperar que o senhor Pitter volte do trabalho e saia com vocês? — perguntou a velha governanta, incapaz de esconder o tom de casamenteira.
Amara coçou a cabeça e sorriu.
— Melhor não, ele está muito ocupado. Nós iremos sozinhos.
Agora não era o momento certo para procurar Pitter. Como poderia esperar que ele voltasse do trabalho apenas para acompanhá-las?
— Bem, deixe os guarda-costas seguirem vocês. Com o pequeno Riddel na jogada, a segurança dele não pode ser negligenciada. — A governanta apontou para três homens altos, de terno escuro e óculos escuros.
Amara apenas assentiu. Era razoável, e assim não precisaria recorrer a Lenno Bráz como motorista… embora, por algum motivo, sentisse que Pitter havia planejado tudo aquilo de propósito.
Naquele dia, o objetivo era simples: