Lenno Bráz permanecia apático, sem grande entusiasmo. Só recuperou parte do ânimo quando o cheiro da carne grelhada começou a invadir o ar. Pelo menos, havia uma certeza: Amara sabia cozinhar.
O churrasco, simples em aparência, tinha um sabor que beirava o irresistível quando preparado por ela.
Enquanto a acompanhava de longe, percebeu que Théo o observava com olhos curiosos. O garoto não apenas ajudava Amara como também, num gesto tímido, lhe ofereceu um prato cheio de carne.
Lenno ficou surpreso. Aquele pequeno gesto o deixou lisonjeado.
Era impossível negar: Amara não havia exagerado em nada. Théo era encantador, desses meninos que conquistam qualquer um sem esforço. Não era de se espantar que ela o mimasse tanto.
No entanto, dentro de Lenno, algo se contorcia. Era injusto. Apenas uma jogada do destino, mas por que logo Pitter tinha o privilégio de ter um filho tão adorável?
Entre um pedaço de carne e outro, Lenno se perdeu em pensamentos.
Todos os dias, tinha de suportar as mensage