Roma respirava história em cada esquina, e para Luca Montevino, neto de Chiara e herdeiro da paixão pela terra e pelo vinho, aquele era mais do que um destino — era um chamado.
Ele estava ali para representar a vinícola em uma feira internacional. A marca Montevino já era símbolo de tradição e elegância, mas Luca queria mais: desejava que o mundo sentisse o mesmo encantamento que ele sentia ao provar o primeiro gole de um vinho da colheita toscana.
O evento acontecia em um antigo palácio reformado na Via dei Fori Imperiali, iluminado por candelabros e repleto de aromas que misturavam frutas, especiarias e sonhos engarrafados. Luca usava um terno escuro, discreto, mas seus olhos carregavam o brilho de quem trazia Montevino no sangue.
Enquanto falava sobre o novo rótulo — “Ouro de Outono” — sentiu um olhar pousar sobre ele.
Do outro lado do salão, uma jovem de vestido vermelho, cabelos castanhos presos de forma displicente e um sorriso curioso o observava com atenção. Ela se aproximou c