O sol nascia sobre as colinas da Toscana com a mesma serenidade de sempre. A névoa dançava sobre os vinhedos, e a brisa trazia o aroma inconfundível de uvas maduras e terra molhada. Montevino acordava lentamente — pássaros cruzando o céu, trabalhadores ajustando as parreiras, e o sino da pequena capela ecoando um som que parecia atravessar o tempo.

Mas havia algo diferente naquele dia. Um clima de celebração pairava sobre a vinícola, como se o próprio vento soubesse que algo grandioso estava prestes a acontecer.

Nos jardins centrais, entre flores e carvalhos antigos, uma grande mesa começava a ser montada. Toalhas brancas, taças de cristal, garrafas antigas e novas lado a lado — uma mistura de passado e futuro. Era o Dia do Brinde Eterno, uma tradição que havia nascido de uma promessa feita décadas atrás por Victor e Isabella Ferrari: que Montevino sempre brindaria à vida, ao amor e às raízes que a sustentavam.

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Chiara observava a movimentação da varanda principal. Agora com os cabe