Os caminhões ainda chegavam quando o dia amanheceu por completo. O pátio parecia uma colmeia, cheio de soldados descarregando caixas, técnicos montando tendas de triagem e voluntários que tentavam entender onde terminava o trabalho deles e começava o dos outros.
June se aproximou de mim, carregando duas canecas de café e um semblante que misturava curiosidade e cansaço.
— Sabe o que eu mais queria agora? — perguntou, entregando a caneca.
— Dormir por um mês inteiro? — arrisquei.
— Isso. — Ela suspirou, olhando em volta. — Mas depois… acho que queria saber como vai ficar tudo.
Eu também. Só que ninguém tinha essa resposta.
Deborah apareceu com uma prancheta nova, riscada de anotações. O capitão Vieira caminhava a alguns passos atrás, falando com outro oficial. Pareciam dois mundos paralelos que, por acaso, dividiam o mesmo chão.
— Temos que conversar — disse Deborah, chamando meu olhar. — Sobre a escola.
— O que tem ela? — perguntei, sentindo o estômago apertar.
— Eles trouxeram suprim