Ele ainda se lembrava disso? Será que estava com ciúmes?
Jean percebeu minha expressão e, como se lesse minha mente, sorriu de forma ligeiramente provocadora, com aquele ar irresistivelmente charmoso:
— Claro que lembro. Você não parava de elogiar aquele colega.
Meu rosto ficou vermelho na hora, e eu desviei o olhar, sem saber como responder.
Ele não insistiu na provocação. Olhou de relance para o meu carro e perguntou:
— Vamos no meu ou no seu? Tanto faz para mim.
Foi só então que lembrei do problema com meu carro. Fiquei um pouco envergonhada e me apressei em explicar:
— Então… meu carro…
Olhei para ele com um sorriso sem graça e depois me virei para olhar meu veículo:
— Está com problema. Não liga de jeito nenhum. Eu ia ligar para a assistência, mas aí você me ligou.
Jean arqueou levemente as sobrancelhas, surpreso, mas logo sorriu:
— Que coincidência, hein? Parece que cheguei na hora certa.
Não respondi, mas, no fundo, tive que concordar. Ele acenou com a mão para o motorista do Au