Jean sorriu e disse:
— Não precisa duvidar, esse realmente é um dos motivos.
O quê? Ele está me pressionando para registrar o casamento só por causa disso?
Fiquei paralisada, encarando-o sem palavras, completamente incrédula.
— Vamos, vou levar vocês para cima. — Ele disse, levantando-se calmamente.
Jean, ainda consciente da presença do motorista no carro, não tentou mais nada, mas pegou Saulinho do meu colo e nos acompanhou até o apartamento.
No elevador, ele me observava fixamente, com um olhar intenso e cheio de ternura. Eu me senti desconfortável com a profundidade do olhar dele e perguntei, tentando desviar a tensão:
— Por que está me olhando assim?
— Estou aproveitando para te olhar direito. Antes, quando não estávamos bem, eu tinha medo de te encarar por muito tempo e acabar te irritando. — Ele respondeu com seriedade, deixando-me ainda mais sem graça.
Quando entramos no apartamento, ele colocou Saulinho, que ainda dormia profundamente, no sofá. Aproveitei o momento para me afas