Estar ao lado de Jean trazia uma sensação de conforto indescritível, como se eu fosse envolvida por uma brisa suave e acolhedora.
— Eu te amo, e isso já é razão suficiente para você merecer o meu amor. — Disse ele.
Essas palavras fizeram meu coração inflar. Uma autoconfiança inexplicável tomou conta de mim. Nossos olhares se cruzaram por alguns instantes, e, constrangida, acabei desviando o olhar, piscando rapidamente.
— Mas eu não sou ninguém agora… — Confessei em voz baixa.
Embora estivesse começando a trabalhar em um novo projeto, a doença da minha avó e os cuidados com meu filho pequeno me obrigariam a colocar novamente meus planos profissionais em pausa.
— Você criou o nosso filho sozinha. Isso já é algo enorme. Não se pressione tanto. Além disso, com o seu talento, retomar sua carreira é só uma questão de tempo. — Jean respondeu, com firmeza.
Sorri para ele, um pouco mais aliviada.
— Você confia tanto assim em mim?
— Claro que sim. — Jean virou-se para mim e segurou minhas mãos e