Acordei no sábado com a luz do sol invadindo a janela da minha sala. Uma dor de cabeça chata me incomodava e, apesar das memórias do dia anterior ainda estarem confusas na minha mente, a causa se apresentava diante de mim: uma garrafa de vinho vazia.
Meu spotify ainda tocava na televisão, agora músicas aleatórias que eu nem conhecia. Provavelmente tinha ficado ligado a noite toda. Por sorte, eu não tinha o costume de ouvir música muito alta, então não iria receber um comunicado do condomínio.
Me sentei massageando as têmporas e deslizando as mãos pelo cabelo. Desliguei a música e peguei meu celular checando o horário: dez da manhã. As notificações se acumulavam, mas eu tinha que primeiro me colocar de volta nos eixos.
Me levantei e fui direto tomar um banho, preparei um café forte e aqueci uns pães de queijo no microondas. Sentei-me novamente, coloquei dois comprimidos de dipirona pra dentro e comecei a comer enquanto checava meu celular e pedia alguns remédios que me ajudassem.
A p