O avião pousou suavemente em solo brasileiro sob um céu carregado, típico de um início de outono em São Paulo. A brisa úmida anunciava o prenúncio de dias intensos, e talvez, inevitavelmente, de reencontros indesejados.
Do lado de fora do terminal internacional, um pequeno grupo de jornalistas e empresários aguardava. Eles sabiam que estavam prestes a presenciar a chegada de uma das figuras mais enigmáticas e bem-sucedidas do cenário empresarial europeu. Mas ninguém ali estava preparado para Isadora Mendes.
A porta do jatinho executivo se abriu lentamente, e ela surgiu — um monumento de poder e elegância. Seus passos eram firmes, precisos, como se cada um deles fosse um lembrete silencioso de que havia vencido todas as estatísticas que poderiam tê-la definido como mais uma desistente. O salto agulha preto ecoava contra o metal das escadas, acompanhado por um vestido de alfaiataria estruturado em azul-marinho, que marcava sua silhueta com discrição e sofisticação. Um blazer creme pendi