Maya
Noberto assumiu a direção e dirigiu em silêncio para o restaurante. Quando chegamos, logo que entrei, avistei Victor sentado exatamente à mesma mesa onde jantamos juntos pela primeira vez. A noite estava mais fria do que aquele dia, mas ainda assim agradável. Caminhei até ele, que, quando me viu aproximar, levantou-se e puxou a cadeira à frente para mim.
— Como foi a sua tarde?
— Foi ótima. E a sua? — perguntei acariciando o seu rosto.
— Foi entediante sem você.
Beijei-o com carinho e saudade. Ele retribuiu com lentidão segurando a minha cintura com as suas duas mãos. Separei os nossos lábios e beijei o seu pescoço, fazendo-o se arrepiar de leve. Sorri para ele e sentei-me. Victor chamou o garçom e pediu um vinho tinto italiano. Depois que as nossas taças foram servidas, o garçom se retirou e começamos a conversar. Contei a ele sobre a minha tarde com os meus pais e a respeito da conversa com a minha mãe.
— Que tal mudarmos um pouquinho de assunto? Acho que devemos falar sobre o