O táxi avançava lentamente pela estrada arborizada que levava até a casa de Arthur. Lívia observava pela janela o portão imponente surgindo no horizonte — alto, de ferro trabalhado, com arabescos dourados que refletiam a luz dos postes laterais. Ao fundo, entre as árvores e jardins perfeitamente aparados, uma visão parcial da mansão se revelava: uma construção imponente em pedra clara, com grandes janelas de vidro e varandas amplas, cercada por colunas de mármore que sustentavam um ar de elegância antiga misturada a toques contemporâneos.
O motorista diminuiu a velocidade, e antes que ela pudesse falar, o portão começou a se abrir sozinho, revelando uma longa entrada ladeada por jardins simétricos, fontes iluminadas e estátuas que pareciam observá-la. O carro avançou pelo caminho pavimentado até parar diante da escadaria principal.
Lívia respirou fundo, pagou a corrida e desceu, sentindo o ar levemente frio da noite e um aroma distante de flores noturnas. Subiu os degraus de mármore