Arthur abriu a porta do carro para Lívia entrar, mantendo aquele olhar firme que misturava decisão e desejo. Durante todo o trajeto, ela sentiu o coração bater acelerado, como se cada quilômetro a aproximasse não apenas da mansão dele, mas de uma virada na própria vida.
— Está nervosa? — ele perguntou, notando seus dedos entrelaçados no colo.
— Um pouco — ela admitiu, rindo de si mesma. — Não é todo dia que uma mulher é “sequestrada” para jantar na mansão de um homem como você.
— Sequestrada? — Arthur sorriu, inclinando-se levemente para o lado dela. — Digamos que eu prefiro chamar de “convite irrecusável”.
O carro deslizou pelo portão imenso, abrindo-se para revelar a imponência da propriedade. A mansão iluminada parecia emergir da escuridão da noite, imponente e ao mesmo tempo acolhedora. Lívia mordeu o lábio, tentando disfarçar o impacto.
— Então… aqui é onde você se esconde do mundo? — ela perguntou, tentando soar casual.
— Aqui é onde eu me permito ser eu mesmo — respondeu,