O amanhecer trouxe mais do que luz. Trouxe dúvidas. Rumores corriam entre os guerreiros da alcateia como fogo em folhas secas. Alguns diziam que os antigos estavam despertando. Outros sussurravam sobre pactos esquecidos, sobre maldições que jamais deveriam ter sido tocadas. E no centro de todos esses murmúrios estava Elena — símbolo de esperança para muitos, mas, para outros, o início do fim.
A jovem caminhava entre as tendas com passos lentos, o olhar fixo no chão. A noite anterior havia deixado marcas. O que Lioren dissera ecoava em sua mente como um mantra sombrio: “O que para eles é silêncio, para nós é grito. O que para eles é sono, para nós é abismo.”
Ela entrou na tenda central onde Kaela, Malrik, Lioren e Aedan a aguardavam. O clima era tenso. Havia mapas abertos sobre a mesa, velhas runas espalhadas entre taças de chá frio e restos de pergaminhos. Kaela apontava para um ponto específico da floresta: a nascente do Rio dos Ecos.
— As marcas mais recentes foram encontradas aqui