A clareira da Pedra do Eco Lunar agora repousava em silêncio, como se a própria floresta estivesse aliviada pelo fim da ameaça que pairava sobre o mundo. As runas estavam apagadas, e o selo adormecido sob o peso do esquecimento. A única marca que restava era o vazio nos olhos de Aedan — o jovem guerreiro que dera tudo para salvar a todos.
Aedan caminhava lentamente pela trilha ao lado de Elena, os passos cautelosos como os de uma criança redescobrindo o mundo. Seus olhos vagavam curiosos entre as árvores, tocando os troncos e sentindo a textura da casca, o cheiro das folhas, como se tudo fosse novo. E era. Para ele, tudo havia recomeçado.
Elena observava cada gesto com o coração apertado. Havia amor ali, ainda vibrando sob a superfície. Mas também havia uma barreira invisível: a ausência das lembranças compartilhadas, das histórias vividas lado a lado. Ele era Aedan, sim — em corpo, em alma. Mas suas memórias estavam adormecidas num lugar onde nem mesmo o amor podia alcançar.
— Isso é