Nas semanas seguintes, o acordo entrou em vigor. Em eventos da empresa, pareciam o casal perfeito. Valentina se movia com uma elegância hipnótica, sorrindo e fazendo charme como se o casamento fosse um conto de fadas. Mas por trás de cada sorriso, havia um cálculo.
Ela passou a se aproximar do conselho, dos investidores e até de nomes que antes só orbitavam o universo de Dante. Com charme, inteligência e frieza, ela começou a traçar uma rede própria de influência.
E Dante... começou a perceber.
Não dizia nada. Não confrontava. Mas seus olhos escureciam cada vez que a via conversar mais de perto com um membro do conselho. Cada vez que ela ria das piadas dos outros. Cada vez que ela se vestia não para ele — mas para si mesma.
Era um jogo sutil, silencioso, mas feroz.
Na terceira semana, Dante entrou no quarto dela depois de um jantar de gala.
— Está se divertindo, Valentina?
— Por que a pergunta?
— Notei que você e o Sr. Villanova estavam bastante... entrosados.
Ela se