— Maria, chame o Daniel para mim. — Peço, me sentando na cama.
— Ei, o médico disse repouso absoluto. — Ela corre até mim, ajusta os travesseiros nas minhas costas com aquele jeito cuidadoso de sempre.
— Ah, Maria… já não sou mais uma criança. Posso me cuidar.
— Pode até não ser mais criança, mas quando o assunto é teimosia… você volta a ser um bebê de colo. — Ela revira os olhos. — Fica quietinho aí. Já volto com o Daniel.
Assim que ela cruza a porta, pego meu laptop. Vou direto para a área de pesquisa. Tento encontrar qualquer informação sobre Amber… nada. Frustrado, fecho o laptop com um suspiro e me ajeito na cama novamente. Batem à porta.
— Pode entrar.
— Mandou me chamar, Ben? — Daniel entra e fecha a porta atrás de si.
— Sim. Preciso de algumas informações. E você é o homem certo para isso.
— O que tem de tão importante? — Ele leva a mão ao queixo, pensativo. — Está interessado em alguém, Ben?
— Claro que não! O que vocês nessa casa pensam de mim?! — Jogo uma almofada nele.
— Op