Victor chegou à mansão com o motorista de John cambaleando ao seu lado, derrotado por algumas doses a mais. Ele havia tentado acompanhar o ritmo de Victor, esquecendo que estava diante de um dos maiores festeiros de Londres.
Cada gole daquela noite parecia pesar agora. Victor se amaldiçoava por não ter tido coragem de beijar Amber — e, ao mesmo tempo, lembrava dos olhos dela marejados. Aquilo o impediu.
Desceu do carro em silêncio e entrou na mansão já mergulhada na penumbra da noite. Imaginava que todos estivessem em casa. Procurou por Amber e Benjamin, mas quem encontrou primeiro foi sua tia, sentada na sala com um livro nas mãos.
— Tia... você sabe onde estão o Benjamin e a Amber? — perguntou direto, mantendo uma distância segura para esconder o cheiro de álcool. Ela fechou o livro lentamente.
— Achei que estivessem com você — respondeu, levantando-se. Victor recuou instintivamente, mudando de lado.
— Maria! — chamou a ama. Em segundos, a mulher apareceu na sala. — Alguma notícia do