Cheguei na loja muito antes do horário, ainda com o uniforme sujo da escola e uma sacola apertada nas mãos. Kevin correu em minha direção assim que cruzei a porta, seus olhos arregalados de pânico.
— Amber, meu Deus, o que aconteceu com você? — Ele me segurou antes que eu desabasse. — Isso na sua calça é sangue?
Tentei responder, mas minha garganta parecia fechada. Meu corpo tremia e minhas pernas fraquejaram. Me apoiei nele, mas estava tudo girando.
— Amber, tá me ouvindo? Amber?! — Eu ouvia, sim. Mas era como se meu corpo tivesse se desconectado. Meu campo de visão ficou embaçado. Droga... vou desmaiar.
3 horas depois – Hospital Cristina Clevis, particular
O som agudo do monitor cardíaco me trouxe de volta. Senti o soro no braço e, ao lado da cama, Benjamin dormia numa cadeira desconfortável como se fosse um sofá de pelúcia. Seus cabelos estavam bagunçados, a expressão cansada, mas ainda assim... estranhamente tranquila.
Meus olhos encontraram os dele bem no momento em que ele acordo