O grande salão de conferências em Tóquio fervilhava com a expectativa. Era o terceiro dia da palestra de encerramento do simpósio internacional, e Ana, como a oradora principal, subiu ao pódio sob os aplausos calorosos de uma plateia de centenas de profissionais do agronegócio, diplomatas e investidores. A luz dos holofotes era intensa, e o microfone, um aliado familiar. Com cada palavra, ela sentia a confiança crescer, sua voz ecoando com autoridade e conhecimento sobre o futuro do cacau e a necessidade de inovação, pessoas de diferentes lugares do mundo a olhavam com interesse, prestando atenção em cada palavra.
Sua apresentação atual, intitulada "Colheita do Futuro: Estratégias Resilientes para um Agronegócio em Transformação", era o culminar de meses de pesquisa e anos de experiência. Ana dissecou as tendências do mercado, a instabilidade climática, a importância da biotecnologia e a necessidade urgente de uma mudança de mentalidade por parte dos produtores, para o bem tanto das p