Helena continuava sentada na cama, o celular ainda em sua mão, a tela acesa com a postagem de Alexander. A imagem da pulseira queimava em sua mente. O coração batia rápido, quase doloroso, e ela se pegou levantando-se de súbito, andando de um lado para o outro do quarto, tentando organizar os pensamentos.
Era como se cada passo ecoasse a mesma pergunta: por que ele tem a minha pulseira?
Depois de alguns minutos nesse vai e vem, respirou fundo, pegou novamente o celular e buscou o número de seu advogado na lista de contatos. Apertou a ligação com certa urgência, e levou o aparelho ao ouvido.
— Bom dia, dona Helena. — A voz masculina soou cordial, mas ainda carregada da calma habitual que parecia irritá-la naquele momento.
— Bom dia. — Ela respirou fundo, tentando conter a ansiedade. — Conseguiu marcar a reunião com o Alexander para discutir os termos do divórcio?
Houve uma breve pausa do outro lado da linha, seguida de um suspiro discreto.
— Ainda não, senhora. Enviei uma proposta de a