Alexander respirou fundo e tentou não perder o controle; ao invés disso, questionou a atitude de Helena.
— Helena, que você veio representar o seu pai, isso já entendemos, mas você não tem direito de discordar nessa reunião.
— Por que não? — Helena questionou, já prevendo a resposta de Alexander.
— Vocês não têm ações suficientes para isso.
— Não tínhamos, mas agora temos e vou fazer valer nosso direito. Caso esteja se perguntando, meu pai comprou mais ações e agora temos, sim, esse poder de voto.
— Que história é essa, Helena? — perguntou surpreso, mas também com certa indignação.
— Eu estou com os papéis da compra aqui, caso duvide da minha palavra.
O autocontrole que Alexander estava tentando manter foi embora diante do que ela revelou. Ele se levantou de uma vez e bateu a mão na mesa.
— Você vem comigo até minha sala, agora — falou, apontando para Helena. — O restante pode ficar aqui, já volto.
Alexander foi em direção à porta e Helena fez o mesmo, mas com uma calma que não havia