Alexander permaneceu atrás da mesa, os dedos tamborilando impacientemente sobre a madeira polida. Fechou os olhos por um instante, tentando conter a irritação que crescia em seu peito.
Pegou o celular outra vez e releu a mensagem. Ela vinha do homem encarregado de verificar tudo relacionado a Helena e ao suposto sequestro. A polícia estava a caminho do local indicado por ela como cativeiro.
Alexander riu sem humor. Para ele, era óbvio que aquilo não passava de uma encenação. Estava convencido de que Helena havia inventado tudo para inverter os papéis e tentar sair por cima no divórcio.
“Submissa, frágil, sempre cega de amor por mim.” Era assim que ele lembrava dela. E, justamente por isso, acreditava que só com uma farsa Helena poderia tentar atacá-lo agora.
— Espero que eles provem logo que não houve sequestro — murmurou, a voz carregada de desprezo. — Ela pode enganar o mundo inteiro, mas não a mim.
Ainda assim, por um instante, uma sombra de dúvida cruzou sua mente. E se fosse verd