Algumas horas haviam se passado desde que os policiais deixaram o hospital, mas a ansiedade de Helena só aumentava. A medicação a ajudou a dormir por um tempo, mas ao acordar, o aperto no peito estava de volta.
— Pai, alguma notícia da polícia? — perguntou, a voz fraca, carregada de expectativa.
O olhar dele se suavizou ao encontrá-la. Aproximou-se da cama e segurou sua mão.
— Ainda não, querida. — falou com calma, tentando transmitir segurança. — Não se preocupe tanto. Eles já devem ter deixado o local. A polícia vai encontrar esses canalhas.
Helena, no entanto, sabia a verdade. Eles não estariam mais lá. Só se estivessem mortos. Essa era a fonte da angústia que martelava em sua mente. Queria afastar o medo, mas a sensação não desaparecia.
Ela respirou fundo, decidindo mudar de assunto.
— Pai, tem uma coisa que preciso pedir ao senhor.
— O que seria? — O pai arqueou a sobrancelha ao perceber a seriedade no olhar da filha.
— Preciso que peça ao nosso advogado para preparar o acordo de