RYDER
Estou do lado de fora das casas de banho femininas, à espera da Savannah. Encosto-me à parede, cruzo os braços e deixo a mente vaguear pelos minutos antes, quando estivemos juntos na varanda. Ainda sinto o calor dos seus lábios, o sabor da sua pele, o cheiro do seu cabelo. Savannah é tudo o que sempre desejei numa mulher: linda, empática, leal, protetora, sensual, hipnotizante. Este sentimento não me cabe no peito. Nunca pensei voltar a sentir isto por alguém, mas ela mudou tudo.
Enquanto espero, vejo Petherson, um antigo amigo, a aproximar-se. Ele cumprimenta-me com um sorriso largo.
– Olha o sortudo do Ryder! – diz, dando-me uma palmada nas costas. – És um homem de sorte por teres a Savannah ao teu lado.
Sorrio, orgulhoso.
– Concordo contigo, Petherson. Estou mesmo feliz.
Ele assente.
– Fico contente por ti, amigo. Mereces. E a Savannah… parece ser uma mulher especial.
– É mesmo. – Digo, sincero. – E tu, como está a tua mulher? E os miúdos?
– Estão bem, graças a Deus. A Martha