SAVANNAH
Acordo com o cheiro a panquecas e café a invadir o quarto. Sorrio antes mesmo de abrir os olhos, sentindo o corpo relaxado e a alma leve. Espreguiço-me, puxo o roupão e sigo o aroma até à cozinha. Encontro Ryder de boxers, de costas para mim, a virar panquecas na frigideira. O sol, mesmo por detrás das nuvens, entra pela janela e ilumina-lhe os músculos das costas, tatuadas com a sua fenix e definidos. Quando se vira e me vê, abre um sorriso largo, daqueles que lhe alcançam os olhos e me fazem sentir a mulher mais sortuda do mundo.
- Bom dia, dorminhoca - diz ele, aproximando-se e puxando-me pela cintura para um beijo. Não é um beijo qualquer. É um beijo lento, sensual, daqueles que me fazem esquecer tudo à volta. Amo os beijos deste homem. Ele beija-me com a alma, com a entrega de quem sabe que ali está o seu lar.
- Bom dia - murmuro, ainda meio perdida no sabor dele. - A que se deve este pequeno-almoço especial?
Ele serve-me café, com aquele jeito de quem cuida, e sorri.
-