Mundo de ficçãoIniciar sessãoPOV EVIE
Eu não quis que ele esperasse mais. Levei a mão ao rosto dele e guiei o olhar de volta ao meu. Beijei devagar, como quem oferece água. Meu quadril respondeu primeiro, meu peito acompanhou, e quando ele entendeu que eu queria dar, não só receber, deixou-se ir. O corpo dele tremeu bonito. O nome que ele disse agora foi o meu, mas tinha qualquer coisa de oração antiga. Eu acolhi. Segurei. Mantive o abraço um pouco depois do fim, porque o depois é o lugar onde os começos moram.
Ficamos quase quietos. Só o barulho pequeno da nossa respiração tentando reencontrar a normalidade. Os dedos dele passeavam sem propósito específico: a linha do meu maxilar, a curva por trás da orelha, a fronte como se apagasse um medo antigo. Eu beijei os nós dos dedos dele, um por um, e ri de mim mesma no meio da calma.
— Que foi? — ele perguntou, sorri







