Capítulo 26

A casa parecia maior do que nunca. Cada cômodo vazio era um lembrete da ausência que me esmagava, mas também um aviso silencioso: agora havia uma nova vida sob meu teto, e ela precisava de mim mais do que eu precisava do meu próprio luto.

Eloá brincava no tapete da sala com um ursinho de pelúcia que alguém havia deixado no funeral. Os olhos dela, ainda marejados, buscavam em cada gesto uma normalidade impossível. Eu a observava em silêncio, sentindo um aperto que misturava amor e medo. Ela não tinha ideia do que estava acontecendo, e talvez fosse melhor assim.

“Não posso desmoronar”, repeti a mim mesma como um mantra. Se eu caísse, ela cairia comigo. E eu não permitiria que o mundo a esmagasse como esmagara os pais dela.

Vittorio surgiu na porta, o terno impecável destoando da tristeza que pairava no ar. Ele me observou por alguns segundos antes de se aproximar. Os olhos dele carregavam uma preocupação que ia além do que conseguia expressar.

— Não sei se é seguro você estar ao meu lad
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