Enquanto isso, a poucos metros dali, o cheiro de sangue e álcool medicinal dominava a enfermaria.
As macas estavam alinhadas, entre os feridos, alguns corpos imóveis que infelizmente perderam a vida em batalha. O som das curandeiras se misturava aos murmúrios das enfermeiras: orações, ordens, suspiros cansados.
No centro, Caleb.
Ele se debatia, o corpo arqueando de dor enquanto duas enfermeiras e Tommy tentavam segurá-lo. O peito dele subia e descia num ritmo descompassado, o suor escorrendo pela têmpora.
— Segura firme! — gritou uma das curandeiras. — Se ele arrancar os pontos, vai sangrar até morrer!
Tommy pressionou o ombro do rapaz com força, o braço tremendo.
— Caleb! — chamou. — Me escuta, garoto!
Mas o olhar dele estava distante, fixo em algo que só ele via.
— Lua… — murmurava, ofegante. — Lua… não…
A voz quebrava, ele se debatia mais, as enfermeiras gritaram outra vez.
Tommy olhou para o lado, onde uma das curandeiras preparava uma infusão verde.
— O que é isso?
— É um tranqui