Ela ainda gemia, mas o choro tinha perdido força. Estava quase inconsciente, o rosto banhado de suor e a boca entreaberta, respirando com dificuldade. A marca parecia ainda mais inchada do que antes, como se tivesse pulsando junto ao coração dela.
— Vai passar — murmurou, mais para si mesmo do que para ela. — Vai passar, eu prometo.
Com cuidado, River pegou a pasta e aplicou sobre a ferida. A mistura começou a agir imediatamente, produzindo um chiado baixo e liberando um vapor quente, como se estivesse sugando o calor da infecção. Lyra se encolheu, o corpo se contraindo em dor, mas ele a segurou com firmeza.
— Eu sei que arde — sussurrou, pressionando a testa contra a dela. — Só aguenta mais um pouco... só mais um pouco.
A pasta se espalhou por toda a extensão da marca, impregnando a pele ferida com seu cheiro forte de ervas e raiz. River manteve a mão sobre ela por alguns segundos, a pasta parecia não ser o suficiente e o alfa pressionou a mão com mais força na garota sentindo todo s