A noite caiu sobre a cidade, tingindo os céus com tons profundos de azul e roxo.
No hotel reservado às pressas, Luna e Leonel finalmente estavam sozinhos, longe dos holofotes, longe dos medos.
A porta do quarto bateu atrás deles. O silêncio que se seguiu era carregado de algo elétrico — uma tensão feita de promessas não ditas, de desejos acumulados, de amor e fúria pela vida roubada.
Luna olhou para Leonel, e viu não apenas o homem que a salvara, mas o homem que escolhera permanecer.
Sem esperar mais um segundo, ela avançou, puxando-o pela camisa e selando seus lábios nos dele com uma fome avassaladora.
O beijo foi selvagem, bruto, desesperado. Como se quisessem apagar toda a dor, todo o medo, com cada toque.
Leonel respondeu com igual intensidade, as mãos deslizando por suas costas, descendo até agarrar suas coxas e erguê-la no ar.
Luna enlaçou as pernas em torno da cintura dele, sem nunca quebrar o beijo.
Ele a carregou até a cama, jogando-a no colchão com uma facilidade que a fez o