O carro deslizou silencioso pela estrada privada que levava até a mansão Bragança. O céu, carregado de nuvens, parecia refletir o clima de guerra que pairava no ar.
Leonel dirigia com olhos fixos na entrada fortemente vigiada. Ao lado dele, Luna carregava o pen drive dentro de um colar que escondia sob a blusa, o coração disparando no peito.
— Lembre-se do plano — ele murmurou. — Não reaja antes da hora. Deixe que eu conduza.
Luna assentiu, embora cada fibra do seu ser gritasse para que ela resolvesse tudo de uma vez.
Ao se aproximarem dos portões, dois seguranças armados fizeram sinal para que parassem. Leonel abaixou o vidro sem medo.
— Viemos a pedido do senhor Bragança — disse, com um sorriso cínico.
Os seguranças trocaram olhares, então um deles falou:
— Deixem os celulares e quaisquer armas no carro. E venham.
Sem hesitar, Leonel obedeceu. Luna fez o mesmo. Eles saíram do veículo, lado a lado, prontos para o que viesse.
Conduzidos até o salão principal, o cenário que os aguardav