Na manhã seguinte, Luna acordou com o som do celular vibrando. Leonel ainda dormia ao seu lado, um braço em volta da cintura dela. Por um segundo, tudo parecia normal, calmo… quase feliz. Mas a lembrança do envelope, da foto, do nome Miguel Vasques Bragança voltou com força.
Ela pegou o celular. Era uma mensagem de número desconhecido.
“Às vezes, a verdade dói mais do que a mentira. Está pronta para descobrir o que Leonel realmente esconde?”
A mensagem vinha com um endereço e um horário: “Rua Costa 71, 10h.”
Luna olhou para o relógio. 9h12.
Respirou fundo, levantou-se com cuidado e foi até o banheiro. Lavou o rosto, tentou pensar racionalmente, mas a ansiedade não dava trégua.
Ela sabia que podia ser uma armadilha. Mas e se fosse uma chance de acabar com a dúvida?
Deixou um bilhete no criado-mudo:
“Preciso ver com meus próprios olhos. Confie em mim, como estou tentando confiar em você.”
Enquanto isso, Leonel acordava com o instinto em alerta. A ausência de Luna ao lado dele não era só