O som do mar ao fundo misturava-se ao silêncio confortável da manhã. Luna caminhava descalça pela varanda da cobertura, segurando uma xícara de chá em uma mão e a outra repousada, instintivamente, sobre sua barriga. Era quase surreal pensar que ali, dentro dela, uma nova vida estava se formando. Fruto de tudo que ela e Leonel viveram — amor, luta, superação.
Leonel apareceu na porta, com a expressão mais tranquila e sorridente que ela já vira nele. Vestia apenas uma calça de linho, deixando o tórax nu, bronzeado e levemente molhado — provavelmente tinha acabado de sair do banho.
Ele parou, cruzando os braços, a observando.
— Você está... linda. — disse, sério, deixando o olhar percorrer cada curva dela.
Luna riu, passando a mão pelos cabelos.
— Eu estou descabelada, com cara de sono e usando sua camisa.
— Exato. — ele caminhou até ela, segurou sua cintura e puxou-a devagar, encostando a testa na dela. — Perfeita.
Ela sorriu, fechando os olhos e respirando fundo aquele cheiro que tanto