Leonel olhava fixamente para a tela do notebook, o maxilar travado e os olhos queimando de raiva e determinação. A sala de reuniões da cobertura agora estava repleta de mapas digitais, rastreios, imagens de satélite e códigos criptografados. Rafael, incansável, digitava tão rápido que parecia que seus dedos pegariam fogo a qualquer segundo.
— Eles estão usando um servidor mascarado. — disse Rafael, apertando os olhos. — Mas não é tão bom quanto eles pensam. Eu já estou dentro do sistema deles.
Luna caminhava de um lado para o outro, ansiosa, mordendo o lábio inferior enquanto cruzava os braços.
— E minha sogra? — perguntou, olhando diretamente para Rafael.
— As câmeras internas do hotel em Dubai mostraram que ela está viva. — respondeu, abrindo outro arquivo na tela. — Não parece ferida, nem presa. Está hospedada na cobertura junto com Carolina e Ricardo. Eles estão usando outro nome, mas os sistemas de reconhecimento facial não mentem.
Leonel socou a mesa com força, fazendo a xícara