A tensão no escritório era palpável. Mesmo com os braços protetores de Leonel ao seu redor, Luna sentia seu coração disparar, como se o próprio corpo quisesse avisá-la de que aquilo não era um simples aviso. Era uma ameaça velada, algo muito mais sério do que pareciam à primeira vista.
— Você acha que podem estar nos seguindo há dias? — perguntou ela, sua voz ainda trêmula, enquanto ele passava a mão pelas costas dela, tentando acalmá-la.
Leonel estava tenso, mas mantinha uma expressão de controle absoluto.
— Isso não começou agora, Luna. — Ele segurou seu queixo, obrigando-a a encará-lo. — Provavelmente vem se desenrolando há algum tempo. Só escolheram o momento certo para se revelar. E, acredite… erraram feio. Ninguém toca em você.
Ela respirou fundo, absorvendo as palavras dele. Sabia que, quando Leonel prometia algo, ele cumpria. Ele era assim… intenso, controlador, protetor até o limite.
De repente, uma batida na porta. Ambos se sobressaltaram, e Leonel, instintivamente, colocou-