O dia na empresa corria dentro da mais perfeita normalidade. As salas do Grupo Bragança estavam movimentadas, funcionários transitavam entre setores, telefones tocavam sem parar e o som dos teclados era constante. No escritório da diretoria, Luna revisava alguns contratos, concentrada, enquanto ocasionalmente dava uma olhada no celular, sorrindo sempre que recebia alguma mensagem de Leonel, que, embora estivesse em reunião, não deixava de provocar com mensagens sugestivas e olhares discretos.
“Se você soubesse o quanto está linda hoje, Luna… eu te trancaria nesse escritório agora e mostraria exatamente como isso me afeta”, dizia uma das mensagens que a fez corar instantaneamente.
Ela mordeu o lábio inferior, desviando o olhar da tela, respirando fundo para não perder o foco. Sabia que, se alimentasse aquele fogo que Leonel acendia nela, não conseguiria terminar nada do que tinha planejado para aquela manhã.
No entanto, enquanto tudo parecia estar sob controle, algo começou a incomodá-