A segunda-feira amanheceu diferente no Brasil. O escândalo estampava as manchetes dos principais jornais e portais de notícias. Programas de televisão interromperam pautas para falar sobre a denúncia explosiva que envolvia nomes de peso da elite empresarial e política. O nome de Dionísio Ferraz agora estava gravado a fogo na memória coletiva.
No refúgio nas montanhas, o clima era tenso, mas controlado. Alexander se mantinha atento a cada nova publicação. Os relatórios vinham em tempo real, graças ao sistema interno de inteligência cibernética do Grupo Bragança.
— Estão falando sobre uma CPI — comentou Luna, sentada diante de dois monitores. — A pressão popular está aumentando. Já há movimentações políticas para tentar frear as investigações, mas está grande demais para ignorarem.
Leonel, em pé junto à lareira apagada, assistia em silêncio às imagens de seu pai sendo exibidas com legendas duras: “Mentor de uma teia de corrupção.”
— Ele vai contra-atacar — murmurou. — Dionísio não é do