O relógio marcava 02h17 da madrugada quando o pequeno jato executivo do Grupo Bragança decolou discretamente da pista privada, carregando mais do que um simples HD criptografado — ele levava o coração de uma verdade perigosa.
Alexander observava a decolagem através da parede envidraçada do hangar, os braços cruzados, o rosto impassível. Mas por dentro, cada fibra do seu corpo pulsava em alerta. Ao seu lado, Luna apertava o celular contra o peito, como se tentasse ouvir cada batida do motor, cada impulso de fuga. Leonel estava alguns passos atrás, olhando o céu escuro com olhos sombrios.
— Agora é questão de tempo — murmurou ele, sem tirar os olhos do ponto onde a aeronave desaparecera.
— O tempo é o nosso maior inimigo — rebateu Alexander. — Eles vão sentir o golpe antes mesmo da publicação sair. Alguém já deve ter interceptado alguma movimentação.
Luna passou a mão pelos cabelos, inquieta.
— Recebi uma notificação de acesso ao sistema de rastreamento interno do Grupo Bragança. Tentar