O silêncio reinava na sala de comando do refúgio. Apenas o som dos equipamentos processando os dados dos invasores ecoava no ambiente, intercalado pelas batidas dos corações atentos.
Alexander observava as imagens dos três homens capturados. Dois estavam desacordados, um com o braço fraturado; o terceiro mantinha-se calado, mas o olhar denunciava arrogância. Não era um criminoso comum. Havia preparo militar, precisão nos movimentos e, acima de tudo, ausência de medo. Ele sabia exatamente onde havia se metido.
— Ele quer que a gente o veja — murmurou Leonel, analisando o comportamento do prisioneiro. — Está mandando um recado. Como se dissesse: “Isso ainda não acabou”.
— Esse tipo de gente só teme uma coisa — respondeu Alexander, os olhos fixos na ficha do homem. — Ser exposto.
Luna se aproximou, tocando o ombro de Alexander.
— Já descobrimos a identidade dele?
— Em partes. Documentos falsos, digitais limpas, mas encontramos um fragmento de DNA em um banco de dados internacional. Ele j