A notícia da prisão de Vinícius correu como um vendaval pelos corredores da sede do Grupo Bragança. Embora poucos soubessem exatamente o que estava acontecendo, o clima tenso era palpável. Os olhares eram cautelosos, as conversas em tom baixo, e os rumores se espalhavam como fumaça — densa, inquietante e impossível de conter.
No escritório principal, Luna acompanhava atentamente a análise do notebook apreendido com Vinícius. Tiago e dois peritos da Polícia Federal estavam conectados a servidores em nuvem, tentando quebrar as senhas e rastrear os arquivos ocultos.
— Ele usava um sistema de encriptação tripla — murmurou um dos peritos, franzindo a testa. — Não é algo que um hacker comum faria. Ele teve ajuda profissional.
Tiago confirmou:
— Tudo indica que estamos lidando com uma rede. E agora que ele foi preso, os demais envolvidos podem tentar encobrir os rastros.
Luna observava a tela em silêncio. De repente, uma sequência de arquivos foi desbloqueada. Os nomes dos documentos parecia