Luna encarava a tela do computador, os olhos fixos no nome Marcos Vidal, enquanto a ficha cadastral da empresa terceirizada se desenrolava diante dela. A foto no crachá era a prova irrefutável: Vinícius Ramos estava ali, debaixo do seu nariz, usando um nome falso, infiltrado na estrutura do Grupo Bragança.
— Precisamos agir com cautela — disse ela a Tiago, que permanecia ao seu lado, tenso. — Se ele souber que foi descoberto, pode tentar sumir… ou pior, pode agir.
Tiago assentiu.
— Já solicitei as imagens de segurança. Ele esteve aqui ontem à noite, por volta das 21h. Aparentemente, entrou com uma equipe de manutenção para “verificar o cabeamento da central”.
Luna respirou fundo.
— Quero vigilância discreta. Não vamos confrontá-lo ainda. Primeiro, precisamos entender quem está por trás dele.
— Você acha que ele não age sozinho?
— Absolutamente. Vinícius é um fantoche. Alguém está segurando as cordas.
Enquanto a segurança monitorava discretamente os passos do infiltrado, Luna reuniu-se