Numa manhã ensolarada, os raios dourados atravessavam as janelas da sala de refeições, refletindo nas louças de porcelana e aquecendo suavemente o ambiente. O aroma do café recém passado se misturava ao perfume suave das frutas frescas dispostas em cestas trançadas — uvas suculentas, maçãs brilhantes, fatias de melão e figos maduros. Sobre a mesa, pães ainda quentes exalavam o cheiro acolhedor do forno, e um leve vapor se erguia das xícaras fumegantes.
— Mãe, por que não nos deixou ir ao castelo ontem? Era dia de visita! Muitas jovens foram... uma chance de ouro para se aproximar do príncipe — reclamou Elisa, com os olhos ainda marejados de frustração, enquanto mordia distraidamente um pedaço de pão com manteiga derretendo.
A mãe repousou a xícara de chá com delicadeza sobre o pires, o olhar fixo no jardim além da janela, onde as folhas dançavam com a brisa.
— Eu não acredito que se atirar aos pés do príncipe seja uma atitude sensata — respondeu com firmeza, mantendo a compostura. Por