Quando Patrícia chegou à casa de Anahí, foi recebida por Carlos, que abriu a porta com um sorriso acolhedor e um olhar profundo que a fez hesitar por um instante.
— Como vai, Patrícia? — perguntou ele, com a voz grave e tranquila, enquanto seus olhos brilhavam sob a luz suave do entardecer.
— Eu vou bem, e você? — respondeu ela, sentindo um leve calor subir às bochechas. “Que homem lindo… Deve ser o irmão da Anahí, Carlos.”
— Muito bem. Pode entrar, minha irmã a espera. — disse ele, abrindo passagem com um gesto elegante.
Vera, que observava a cena do corredor, balançou a cabeça com um sorriso discreto.
“Meu irmão não tem jeito... já foi colocando seu charme pra cima dela.”
— Que bom que veio! Anahí está na cozinha fazendo bolinhos de chuva. Ela já vem. — disse Vera com simpatia, estendendo a mão para conduzi-la até a sala.
Um aroma quente e adocicado de canela se espalhava pelo ambiente, vindo da cozinha. Patrícia sorriu ao reconhecê-lo.
— Isso é bom, gosto de bolinho de chu